8/11/2009

Turbulência


Na ultima semana o senado sofreu uma grande turbulência, a oposição ao governo Lula tentou de todas as formas exigir afastamento do presidente do senado José Sarney. A tribuna foi palco da defesa e do ataque algumas das mais exaltadas manifestações me chamaram atenção, o senador e ex presidente Collor novamente voltou a sena com suas expressões faciatas .Em resposta a discurso do senador Pedro Simon , o senador Fernando Collor pediu que o colega evite "pronunciar seu nome no Senado", pois do contrário ele "gostaria de relembrar alguns momentos extremamente incômodos" a Simon. Ao que Simon pediu que Collor falasse desde já. Collor, porém, disse que falaria quando julgasse oportuno. O parlamentar alagoano se mostrou indignado pelo fato de Simon fazer referência a uma suposta reunião de Collor com o hoje senador Renan Calheiros, em que se decidiu sua candidatura a presidente da República, em 1989 informação que Collor negou veementemente. O senador de Alagoas também disse que suas relações políticas e pessoais com Renan são "conhecidas", sempre foram respeitosas e que não se arrepende delas. As palavras que o senhor acabou de pronunciar são palavras que não aceito. Quero que o senhor as engula agora, as digira e faça delas o uso que a vossa excelência julgar conveniente - disse, dirigindo-se a Simon. No dia seguinte foi a vez do senador Renan Calheiros, integrante da tropa de choque de Sarney, ler uma representação contra o líder do PSDB, Arthur Virgílio . O tucano é autor de seis denúncias contra o presidente do Senado no Conselho de Ética, mas é acusado de manter um funcionário fantasma — o que ele já admitiu —, de ter extrapolado o limite do plano de saúde, de ter contratado um personal trainer pago pelo Senado e por ter recebido empréstimo do ex-diretor da Casa Agaciel Maia. Renan chegou a dizer que era uma resposta às ações contra o presidente da Casa.Após a leitura, um estranho invadiu a tribuna e passou a fazer declarações de apoio a Renan. Jereissati pediu a Sarney que o intruso fosse retirado. Renan, por sua vez, passou a defender a permanência do manifestante e, enquanto falava, apontava um dedo para o senador cearense. Começou o bate-boca:“Não aponte esse dedo sujo para cima de mim!!!”, disse Jereissatti. “Dedo sujo é o do senhor, que paga jatinho com dinheiro do Senado!”, respondeu Renan, referindo-se à acusação de que o tucano cearense pagou aluguel de jatos particulares com dinheiro do Senado. “O dinheiro é meu, o jatinho é meu! Não é igual ao que você anda com seus empreiteiros. Cangaceiro de terceira categoria!!!”, replicou .“Você é minoria com complexo de maioria!”, treplicou Renan. Fora do microfone, o líder do PMDB gritou: “Coronel de merda!!!”. A sessão foi interrompida por Sarney quando os dois senadores vociferavam: “Me respeite!!!”.Enquanto isso o presidente da comissão de ética senador Paulo Duque respondia aos jornalistas sobre sua decisão de arquivar as representações contra o presidente Sarney com a frase “ Tô tranquilão”

Nenhum comentário:

Postar um comentário