1/06/2007

O primeiro carro
O hoje Deputado Federal e ex-Prefeito de Sorocaba Renato Amary é tido como durão, mais em alguns episódios de sua carreira política que acompanhei de perto todo seu inicio, vi por varias vezes seu quebrantamento, sensibilidade e carinho com as pessoas próximas.Certa vez estávamos no antigo escritório político na Capitão Nascimento Filho,do então candidato a Deputado Estadual Renato Amary para as eleições de 1994. Era fim de tarde quase noite depois de um longo dia de atendimentos e planejamento para campanha que começaria alguns meses depois,estaciona na frente do escritório um reluzente Chevette (se minha memória não falha branco) e salta do carro o filho do Renato o Flavio Amary que veio mostrar ao pai sua conquista.Pois aquele era o primeiro automóvel que o moço acabara de comprar com seu dinheiro sem interferência ou ajuda do pai, eu como estava junto vi a emoção do Renato nos comentários que o filho fazia sobre o carro novo e olhava atentamente cada detalhe do possante que o filho mostrava.O entusiasmo do Flavio naquele dia também me contagiou sua satisfação era explicita com o carro, e olhe que nem era do ano.Entendo que esse era só um detalhe pois o maior bem adquirido naquele dia em minha opinião foi o filho mostrar ao pai que aquilo era apenas o começo de uma carreira de conquistas não só no campo material e pessoal mais era a independência e afirmação do filho que acabara de se formar em administração na Fundação Getulio Vargas (FGV).Depois que o filho foi embora com seu troféu,comentei com o Renato sobre aquele momento e ele comovido me disse “Meus filhos conhecem a vida porque eu fiz questão de ensiná-los sobre ela”. “E o melhor resultado da conquista é quando ela vem do seu próprio esforço” Naquele momento eu acabara de ter uma lição pra vida toda,de respeito e relacionamento de pai e filho.Hoje bem sucedido empresário no ramo imobiliário Flavio com certeza teve neste dia um momento inesquecível,que o ajudou pavimentar seu sucesso presente.

Extraído do Livro Blog:
“Um Nome Escrito No Muro” Serginho Cardoso

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