GRANDE NILSON CÉSARCada vez esta mais difícil postar assuntos aqui no blog,o tempo tem sido meu inimigo e os meus créditos no “Cyber Home” estão cada vez mais escassos por conta do Gustavo meu filho mais novo que não desgruda do micro aqui em casa. Hoje domingo dei minha audiência para o programa local da TV COM Sorocaba e não podia deixar de comentar aqui em meu “humirde” blog o ótimo programa que assisti zapeando os canais da TV vi o grande narrador esportivo Nilson César em seu programa semanal entrevistando o um dos ícones do jornalismo brasileiro Boris Casoy, que se fazia acompanhar da bela jornalista Cléo Brandão e ainda da polemica bandeirinha Ana Paula de Oliveira. Foi um Talk show dos melhores, 3 grandes nomes sendo sabatinados pelos estudantes de jornalismo do professor Nilson. Os temas foram interessantes de jornalismo esportivo a perseguição política e nudez na playboy. O Nilson César é locutor titular da Jovem - Pan e faz sucesso no radio brasileiro. O legal é que ele não perdeu suas origens batalha seu programa em nossa TV local trazendo diversão e informação a todos nós que moramos em Sorocaba. Acompanhado da Amanda Bello que da uma pitada de humor bastante qualificada ao programa com tiradas que só “nóis” do interior temos “ai meu Jesus Cristinho” ela se destaca nas intervenções provocadas pelo Nilson, daqui a pouco não surpreenderei se ela começar a despontar em grandes programas da televisão brasileira. Mais diz que o profeta não tem honra em sua pátria, pois o Nilson Cezar é um cidadão que precisa ser reverenciado por tudo que já fez no radio brasileiro. Eu como a maioria dos brasileiros que tem o radio como companheiro diário presto aqui essa homenagem ao Nilson colocando no blog sua fala na assembléia legislativa quando recebeu um dos mais importantes prêmios do jornalismo esportivo em 2005 premio Bola de Ouro considerado o Oscar do jornalismo esportivo do Brasil.
O SR. NILSON CÉSAR - Bom-dia a todos os senhores. Sinto-me honrado, Deputado Mauro Menuchi, com essa lembrança de um Deputado representando o meu interior.
Eu sou caipira da cidade de Sorocaba e estou em São Paulo exatamente desde 1982. Vou completar 23 anos na Rádio Jovem Pan de São Paulo, onde tenho a honra de ser o titular de esportes. Temos três Deputados Estaduais em Sorocaba: Maria Lúcia Amary, Hamilton Pereira e José Caldini Crespo. E estou sendo lembrado pela cidade de Jundiaí.
Eu fico feliz demais com essas lembranças. Fico orgulhoso com essa lembrança. Fico satisfeito demais com essa lembrança. Dizem que santo da terra não tem valor, não é verdade? Quem é da casa não tem valor. Fico extremamente envaidecido e valorizado pelo Deputado Mauro Menuchi, que representa a cidade de Jundiaí nesta Casa de Leis, ter lembrado de me homenagear, porque nós fomos homenageados com esse prêmio Bola de Ouro, sem dúvida alguma o prêmio mais representativo para nós, jornalistas esportivos.
E essa carreira de jornalista esportivo, muito diferentemente do que muitos possam imaginar, tem muitas dificuldades. Inúmeras dificuldades.
Pelo jornalista esportivo do interior, a quem tenho profundo respeito e admiração, porque aí estão as minhas raízes, aí estão as minhas origens. Ele é um grande vencedor.
O Adilson Freddo, que recebeu a Bola de Ouro, trabalhando numa emissora de Jundiaí, na nossa Rádio Cidade de Jundiaí, merece todo o carinho possível de Jundiaí.
Sabemos o quanto o jornalista esportivo do interior, o radialista, tem dificuldade em todos os ângulos, em todos os segmentos. Portanto, ser agraciado com o prêmio Bola de Ouro, trabalhando em uma rádio como a Rádio Cidade de Jundiaí, é muito mais difícil do que se estiver trabalhando nesse canhão que é a Jovem Pan de São Paulo.
Portanto, Adilson, você realmente está de parabéns. Deputado, Mauro Menuchi, quero cumprimentá-lo duplamente por homenagear alguém da sua cidade, um lutador do rádio do interior. O cidadão do rádio do interior tem de correr para vender a publicidade, montar o equipamento técnico para fazer a transmissão, tem de ser o narrador, o repórter e o comentarista. Às vezes, até o motorista.
Tem uma história de uma emissora de rádio de Sorocaba, ocorrida há pouco mais de 23 anos, quando vim para São Paulo. Um companheiro meu foi fazer uma viagem para São José do Rio Preto em uma perua Kombi, nos idos de 1979, 1980. A viagem entre Sorocaba e Rio Preto demorava mais ou menos nove horas, e o comentarista perguntou ao dono da emissora se ele não iria dar uma verba para alimentação. O dono da emissora disse-lhe para ir a uma determinada pastelaria, pegasse uns seis pastéis que não teria problema, porque ele tinha um acordo com o pessoal de lá.
Isso acontecia em 1980, 1990, acontece em 2000, e vai continuar acontecendo, porque aí estão todas as raízes, todas as origens. Os grandes nomes da narração esportiva - Osmar Santos começou em Marília, em Osvaldo Cruz; Fiori Giglioti é homem do interior; José Silvério é de Minas Gerais; Milton Neves é de Muzambinho, interior de Minas. O grande celeiro do rádio esportivo brasileiro é o interior do Estado de São Paulo e deste País. Os batalhadores, os grandes nomes do rádio são pessoas que começam no interior e vivem o rádio até hoje. Esses são os grandes nomes.
Hoje é uma grande mordomia. Por exemplo, vou fazer um jogo em Buenos Aires, como fui quarta-feira, chego na cabine, tem tudo pronto, tudo montadinho. Não me preocupo com nada, não me preocupo com hotel, com avião, com nada, porque a Rádio Jovem Pan tem uma estrutura maravilhosa.
Imagine um cidadão do interior, que é o caso do Adilson, ter recebido essa Bola de Ouro. Imagine o valor que isso tem. Estou aqui agradecendo em meu nome, em nome de todos os radialistas do interior, como eu, e dizer da minha felicidade por ter sido lembrado pela cidade de Jundiaí.
Na minha cidade, infelizmente, nem a Prefeitura Municipal, nem os Deputados que representam minha cidade tiveram a sensibilidade de lembrar esta homenagem. Não peço isso para ninguém. Sou ainda um bicho do mato; fico no meu canto, muito quietinho. Se não tiveram essa sensibilidade, fico muito lisonjeado por ter ela partido de uma cidade vizinha, que é a cidade de Jundiaí, e do Sr. Deputado Mauro Menuchi.
Muito obrigado pela gentileza do senhor. Um grande abraço a todos vocês. Continuem ouvindo rádio. O maior veículo de comunicação deste país é o rádio. Eu respeito demais todos os segmentos - televisão, jornal, internet - mas o maior veículo de comunicação é o rádio, é aquele que nos acompanha no banheiro, no carro, é a comunicação rápida e instantânea. Por mais que se evolua qualquer produto tecnológico, ninguém vai conseguir chegar à velocidade e ao dinamismo do rádio na informação.
Ouçam o rádio. Apóiem o rádio. Entendam o quanto o rádio é significativo e importante. Valorizem cada vez esses profissionais fantásticos que são os profissionais de rádio, que mexem com a imaginação de todos, que trazem alegrias e emoções, que fazem do seu dia, um domingo sem graça, um domingo cheio de vida, com a vitória do seu Corinthians, do seu Palmeiras, do São Paulo do coronel aqui presente, grande torcedor são-paulino, ou então pode fazer do seu domingo um domingo cheio de tristeza com a derrota do seu time. Mas, valorizem cada vez mais o rádio.
Parabéns a vocês do interior. Parabéns ao Deputado Menuchi. Parabéns ao Adilson, aos senhores presentes e aqueles que representam as autoridades. Fico extremamente feliz de estar presente com todos vocês. Muito obrigado. (Palmas)
O SR. NILSON CÉSAR - Bom-dia a todos os senhores. Sinto-me honrado, Deputado Mauro Menuchi, com essa lembrança de um Deputado representando o meu interior.
Eu sou caipira da cidade de Sorocaba e estou em São Paulo exatamente desde 1982. Vou completar 23 anos na Rádio Jovem Pan de São Paulo, onde tenho a honra de ser o titular de esportes. Temos três Deputados Estaduais em Sorocaba: Maria Lúcia Amary, Hamilton Pereira e José Caldini Crespo. E estou sendo lembrado pela cidade de Jundiaí.
Eu fico feliz demais com essas lembranças. Fico orgulhoso com essa lembrança. Fico satisfeito demais com essa lembrança. Dizem que santo da terra não tem valor, não é verdade? Quem é da casa não tem valor. Fico extremamente envaidecido e valorizado pelo Deputado Mauro Menuchi, que representa a cidade de Jundiaí nesta Casa de Leis, ter lembrado de me homenagear, porque nós fomos homenageados com esse prêmio Bola de Ouro, sem dúvida alguma o prêmio mais representativo para nós, jornalistas esportivos.
E essa carreira de jornalista esportivo, muito diferentemente do que muitos possam imaginar, tem muitas dificuldades. Inúmeras dificuldades.
Pelo jornalista esportivo do interior, a quem tenho profundo respeito e admiração, porque aí estão as minhas raízes, aí estão as minhas origens. Ele é um grande vencedor.
O Adilson Freddo, que recebeu a Bola de Ouro, trabalhando numa emissora de Jundiaí, na nossa Rádio Cidade de Jundiaí, merece todo o carinho possível de Jundiaí.
Sabemos o quanto o jornalista esportivo do interior, o radialista, tem dificuldade em todos os ângulos, em todos os segmentos. Portanto, ser agraciado com o prêmio Bola de Ouro, trabalhando em uma rádio como a Rádio Cidade de Jundiaí, é muito mais difícil do que se estiver trabalhando nesse canhão que é a Jovem Pan de São Paulo.
Portanto, Adilson, você realmente está de parabéns. Deputado, Mauro Menuchi, quero cumprimentá-lo duplamente por homenagear alguém da sua cidade, um lutador do rádio do interior. O cidadão do rádio do interior tem de correr para vender a publicidade, montar o equipamento técnico para fazer a transmissão, tem de ser o narrador, o repórter e o comentarista. Às vezes, até o motorista.
Tem uma história de uma emissora de rádio de Sorocaba, ocorrida há pouco mais de 23 anos, quando vim para São Paulo. Um companheiro meu foi fazer uma viagem para São José do Rio Preto em uma perua Kombi, nos idos de 1979, 1980. A viagem entre Sorocaba e Rio Preto demorava mais ou menos nove horas, e o comentarista perguntou ao dono da emissora se ele não iria dar uma verba para alimentação. O dono da emissora disse-lhe para ir a uma determinada pastelaria, pegasse uns seis pastéis que não teria problema, porque ele tinha um acordo com o pessoal de lá.
Isso acontecia em 1980, 1990, acontece em 2000, e vai continuar acontecendo, porque aí estão todas as raízes, todas as origens. Os grandes nomes da narração esportiva - Osmar Santos começou em Marília, em Osvaldo Cruz; Fiori Giglioti é homem do interior; José Silvério é de Minas Gerais; Milton Neves é de Muzambinho, interior de Minas. O grande celeiro do rádio esportivo brasileiro é o interior do Estado de São Paulo e deste País. Os batalhadores, os grandes nomes do rádio são pessoas que começam no interior e vivem o rádio até hoje. Esses são os grandes nomes.
Hoje é uma grande mordomia. Por exemplo, vou fazer um jogo em Buenos Aires, como fui quarta-feira, chego na cabine, tem tudo pronto, tudo montadinho. Não me preocupo com nada, não me preocupo com hotel, com avião, com nada, porque a Rádio Jovem Pan tem uma estrutura maravilhosa.
Imagine um cidadão do interior, que é o caso do Adilson, ter recebido essa Bola de Ouro. Imagine o valor que isso tem. Estou aqui agradecendo em meu nome, em nome de todos os radialistas do interior, como eu, e dizer da minha felicidade por ter sido lembrado pela cidade de Jundiaí.
Na minha cidade, infelizmente, nem a Prefeitura Municipal, nem os Deputados que representam minha cidade tiveram a sensibilidade de lembrar esta homenagem. Não peço isso para ninguém. Sou ainda um bicho do mato; fico no meu canto, muito quietinho. Se não tiveram essa sensibilidade, fico muito lisonjeado por ter ela partido de uma cidade vizinha, que é a cidade de Jundiaí, e do Sr. Deputado Mauro Menuchi.
Muito obrigado pela gentileza do senhor. Um grande abraço a todos vocês. Continuem ouvindo rádio. O maior veículo de comunicação deste país é o rádio. Eu respeito demais todos os segmentos - televisão, jornal, internet - mas o maior veículo de comunicação é o rádio, é aquele que nos acompanha no banheiro, no carro, é a comunicação rápida e instantânea. Por mais que se evolua qualquer produto tecnológico, ninguém vai conseguir chegar à velocidade e ao dinamismo do rádio na informação.
Ouçam o rádio. Apóiem o rádio. Entendam o quanto o rádio é significativo e importante. Valorizem cada vez esses profissionais fantásticos que são os profissionais de rádio, que mexem com a imaginação de todos, que trazem alegrias e emoções, que fazem do seu dia, um domingo sem graça, um domingo cheio de vida, com a vitória do seu Corinthians, do seu Palmeiras, do São Paulo do coronel aqui presente, grande torcedor são-paulino, ou então pode fazer do seu domingo um domingo cheio de tristeza com a derrota do seu time. Mas, valorizem cada vez mais o rádio.
Parabéns a vocês do interior. Parabéns ao Deputado Menuchi. Parabéns ao Adilson, aos senhores presentes e aqueles que representam as autoridades. Fico extremamente feliz de estar presente com todos vocês. Muito obrigado. (Palmas)
Serginho Cardoso
é o melhor narrador do brasil!
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